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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

“Eu tentei muito te odiar.

 Eu te difamei para todas as minhas amigas e para os meus pais, como se isso fosse ser o suficiente para eu me conscientizar da sua babaquice. Eu tentei seguir em frente. Saí com homens mais velhos que você, mais inteligentes e com carros importados. Fiquei até com um amigo seu, você acredita? E ainda assim senti a sua falta. Em todas as vezes, faltou alguma coisa. Saí com minhas amigas todas as noites e fiz mais loucuras em um mês do que em toda a minha vida. Eu bebi muito e eu sei que você odeia isso. Dancei e cantei sertanejo como louca no meio da balada só porque você nunca gostou. Provoquei outros homens, passei meu número para muitos outros e mesmo assim não deixei de pensar em você. No fim da noite, era sempre você. Eu senti outros gostos, outros cheiros, abraços e beijos e ainda assim preferi os seus. Eu sinto falta até das músicas que você colocava pra gente escutar enquanto se pegava no seu carro - descobri que os homens em geral têm um péssimo gosto musical. Sinto saudade de me sentir uma mulher melhor sabendo que estava com você. Agora eu me sinto vazia. Rodeada de gente idiota e sem noção, tentando encontrar em outros caras o que só você conseguia me proporcionar. Você não passa de um covarde mandando seus amigos me vigiar na boate como se eu ainda fosse propriedade sua, e sabe o que me dá mais raiva a respeito disso? É que eu sou sim sua. Ainda sou. A gente não tem mais nada, mas é como se eu fizesse parte de você até mesmo agora. Eu te mandei embora da minha vida, cortei relações com todas as pessoas que te rodeavam, não frequento mais o bar da sua faculdade e mesmo assim me sinto na obrigação de saber como você está ou com quantas garotas você dormiu esse mês. Esse é o problema. A gente é errado demais pra ficar junto, mas sem você eu sinto como se nada em mim fizesse sentido. Eu tentei te deixar pra lá e eu sei que você está fazendo o mesmo. Mas eu também sei que quando você deita a cabeça no travesseiro, você pensa em mim. Não importa com quantos caras engraçados, cheirosos, boa pinta e bem sucedidos eu saia, eu sempre vou voltar para casa querendo você. Um ogro filho da puta que não merece nada do que tem. Você é o erro que fodeu com toda a minha vida. O problema é que eu não me importo mais com isso.”
— Germana K.

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