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sábado, 11 de janeiro de 2014

Quando se ama alguém de verdade, não importa se outros vierem à te colocar contra esse amor, com suposições ou até mesmo se teus olhos tentarem ir contra vendo algo que seu coração não aprova.

Pois por mais que fique em duvida, o que realmente vai te falar a verdade, vai ser o seu olhar no olhar na pessoa amada. Ah esse não mente. Ai você vê, e ao mesmo tempo você sente.

Quando se ama basta olhar no olhar da pessoa amada pra se ter a certeza que o amor é de verdade.

Gabi B.A 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

“Não foi desejo.

 Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir, foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve mas era como se já tivesse tido antes. Foi amor. É amor.
— Tati Bernardi.

“Você me olha com os seus olhos bonitos e as coisas parecem fáceis.

 A vida parece fácil, mas infelizmente as coisas não são bem assim, eu não sou bem assim, não tenho nada de simples. Não é fácil ser eu. Sou difícil de conviver, comigo. Tenho uma opinião diferente de mim, o tempo todo. E acabo sempre discutindo minha relação, comigo mesma. Eu sei que você não entende muito dessa minha complexidade de ser tantas e uma só. Mas não tem problema… Todas ela te amam, assim como eu. E com você, eu sou poucas. Você conseguiu fazer dormir todas as outras. A equivocada, a precipitada, a orgulhosa, a impossível. Ficaram só a ciumenta, a boba, a interessante. A irônica ficou, mas ela combina com você. Todas de mim querem o seu bem, acima de tudo. Não me perde… Eu não quero ser uma má lembrança na sua vida. Você me fez acreditar em coisas bonitas e esse sorriso que eu tenho hoje é maior que qualquer vontade minha de ser realista. Não tem problema se essas coisas bonitas não existirem, eu só não quero que a magia acabe. Eu não quero que a música acabe e eu descubra que eu dancei sozinha. Dança comigo, até o final. Mesmo que depois da música você vá embora. Eu não quero que morra essa esperança boa de que ainda existe sentimento no mundo e que o Gandhi não estava errado. Eu não quero ser mais uma pessoa que chegou a conclusão que relacionamentos são só rotina. Eu quero que as pessoas me olhem e vejam você. Eu quero que os sorrisos que eu dei a vida toda, voltem. Eu quero que você não se canse do meu jeito de falar doce demais, quando você quase dorme e eu fico te pedindo pra acordar, porque eu tenho medo do escuro. Eu quero que eu não me canse dessa sua rotina agitada e dessa sua vontade de estar sempre por aí, com tanta gente. Eu quero que você não se canse de estar com todo mundo, mas voltar sempre pro meu colo. Eu quero nunca duvidar, dentro de mim, do quanto você é único. E que haja sempre essa vontade de não se cansar. Pra dizer a verdade, eu só quis escrever porque eu acordei hoje pensando no quanto você fica lindo enquanto ri. Eu quero te fazer rir, sempre. Porque pra mim, é a unica coisa que importa. Pra todas de mim.
— Cidade dos Anjos. 

“Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.

 Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso. Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos. Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram. Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir. Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi. Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto. Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir. Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam. Já tive crises de riso quando não podia. Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva. Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse. Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar. Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros. Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros. Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz. Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava. Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade. Já tive medo do escuro, hoje no escuro “me acho, me agacho, fico ali”. Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais. Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava. Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda. Já chamei pessoas próximas de “amigo” e descobri que não eram. Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim. Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração. Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre. Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes. Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: E daí? Eu adoro voar.
— Clarice Lispector.   

“Ela é toda complexa, paranoica, neurótica.

Ela é toda complicada, e além de ser assim, ela faz questão de complicar as coisas mais ainda. Ela é encrenca, cara. Das boas. Mas sorte a dela que eu me amarro em uma boa encrenca. Ela adora uma bagunça, e eu acabei entrando na bagunça dela. Eu me amarrei na complicação que veio junto com ela, me amarrei no jeito dela e me amarrei no sorriso dela. Quando ela chega de mansinho e abre aquele maldito sorriso eu me rendo. Eu me amarro nas covinhas que aparecem quando ela sorri. Eu curto o jeito dela. Curto ver ela toda ciumenta dizendo pra eu ir ficar com minhas amigas, e eu digo que vou só pra irritar mais ainda ela. Porque cara, eu adoro ver ela toda bravinha. Eu me amarro em implicar com ela e ver ela retrucando comigo. Sei lá, a gente se encaixa. Por mais que em todas as nossas brigas ela me mande embora, eu sei que ela adora me ver voltando. Eu me amarro quando ela me chama de idiota toda marrenta e depois diz que eu sou o idiota dela. A gente implica tanto um com o outro que já virou rotina. Ela diz que eu sou um cretino, que não presto e blábláblá. Eu retruco dizendo “mas é eu que tu ama”. Ela é irritante pra caramba. Ela adora mexer (bagunçar) no meu cabelo e cara, eu me amarro no carinho dela. Adoro quando ela vem fazendo aquele biquinho me pedindo algo e eu não consigo dizer não. Tá vendo? Eu não consigo dizer não pra ela. Porque, de mim ela acaba conseguindo qualquer coisa. Eu me amarro no jeito que só ela tem de me prender. De me puxar de novo, de novo e de novo. Eu me amarro na facilidade que ela tem de saber a hora certa de falar, de ouvir, de me entender. Ela me tem de uma forma que ninguém nunca teve. E po, logo eu que nunca fui de ninguém, acabei sendo só dela. Ela é daquele tipo de encrenca que você se embola tanto que não consegue mais sair. Eu me amarro em cada detalhe dela. Ela tem inúmeros defeitos, mas eu me amarro em cada um deles. Ela não é perfeita, mas tem um jeito que é exclusivamente dela. Só dela. Eu me amarro nas manias que ela tem, de mexer no cabelo arrumando a franja, de começar a roer as unhas quando fica nervosa, de comer uma barra inteira de chocolate quando está na TPM, entre outras. Eu me amarro quando faço cócegas nela e ela solta uma risada tão gostosa. Ela gruda em mim pedindo carinho, e eu me amarro nisso. Ela precisa de colo, e é o meu colo que ela quer pra deitar. Ela gosta de atenção e de demonstrações, por mais simples que sejam, e mesmo eu achando que talvez eu não deva ser o suficiente pra ela, eu acabo dando tudo o que ela precisa. Porque cara, eu me amarro nela. Eu me amarrei tanto nela, que agora não consigo me soltar mais.
— I only think of you

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

“Você é ridiculamente irritante e insuportável quando quer, Stubb.

 E quando não quer consegue ser o dobro, só por ser quem você é. Eu nunca fui de me levar por qualquer coisinha que eu ouvi por aí, mas o seu dom de me convencer das coisas é algo tão persuasivo que chega a ser sem sentido. É incrível o fato como você lida com as coisas não lidando. São raros (raros mesmo) os momentos “stubb-vale-a-pena” que você tem. Eu sei que não sou lá muito boa pra falar de romantismo, mas você é um desastre. Você se atrapalha nas suas próprias palavras, e cai num buraco que você mesmo cavou. Se erros tivessem nomes próprios, pode ter certeza que o pior de todos teria o seu nome. Você é, basicamente, tão compatível comigo que a única coisa que eu sei fazer é negar isso. Mas você insiste e acaba me convencendo. Eu sempre tô te odiando quase o dobro do que tô aceitando você ser compatível comigo, porque ao mesmo tempo que a compatibilidade existe, também existe o lado oposto. Eu me escondo de você, e você se esconde de todo mundo. O teu problema é ser absurdamente insensível e incompreensível. E o meu problema é tentar te entender mesmo sabendo que não consigo. Stubb, o problema da nossa quase-fixa-relação é que eu não te suporto e você não me aguenta. É que todos os seus casinhos deram errado, e eu duvido muito que o nosso der certo. Mas os outros você sabia que daria errado, o nosso a gente ainda tem o trabalho de se enganar. Tô usando muito plural, já que 99% das vezes você consegue me ver no transparente, vou deixar transparecer pelo menos dessa vez. E dou mais uma empurrada na nessa quase-fixa-indefinida-errada relação.”
robin and stubb.

“Temos que aprender a entender o lado das pessoas, deixarmos de ser egoístas é um grande passo pra que tudo passe a dar certo em nossos caminhos;

Não sabemos ao certo o que aquela pessoa abriu mão, se foi de um grande amor, dos carinhos de seus amigos, do abraço aconchegante de sua mãe.. não sabemos.. e grande parte das pessoas nem se importa, alias, se importam sim, em julgar e olhar pro teu próprio umbigo. As vezes abrimos mãos de coisas tão importantes pra que outras pessoas tenham a chance de ser bem mais felizes do que somos ou seremos, ninguém abre mão de algo sem uma razão e sem ser tão importante pra si mesmo!”
— Nicholas Sparks.

"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.

Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, estando a dormir ou acordado."

— Shakespeare.

"Sim! Sim, eu aceito!

Aceito tapar seus buracos! Aceito ser seu pneu step! Aceito esperar que precise de mim. Esperarei em sono profundo, pálida e gélida, sem fala e sem pulso, o tempo que for necessário. E quando finalmente bater à minha porta, ah! ah, eu acordo! Acordo da morte e vivo para você! Pelo tempo que quiser, sempre curto demais. Exercerei minha função com eficiência sem igual. Farei meu trabalho com amor e carinho e tesão. Farei meu amor com tesão e carinho. Farei meu carinho com amor e tesão. Sim! Eu tapo seus buracos! Tapo com o maior prazer do mundo, como ninguém nunca tapou e nunca irá tapar! E serei a melhor de todas as que já teve. Serei a sua número um. A sua tapadora de buracos preferida."

- Ma Hide.