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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Obrigado por sair da minha vida

Pra mim, nunca existiu "um jogo", entende? Era simplesmente eu e você. Nada mais. Infelizmente, cê nunca conseguiu entender isso. Pra você, tudo era "joguinho".

E foi nesse teu "jogo" que você acabou me perdendo de vez.
E sim, eu te odiei. Te odiei desde os teus lindos olhos aos dedinhos dos pés. Te odiei porque te amei mais do que esperei, muito mais do que cogitei conseguir.

E, olha, não foi nada fácil me convencer que, de fato, não era pra ser você. Não foi nada fácil te deixar partir. Afinal, desde o primeiro dia em que te vi, eu tive a certeza que seria você aquela que durante muito tempo me faria sorrir.

Mas não foi. E a gente se afastou. E mesmo todo o amor que eu sentia nao foi suficiente pra nos manter juntos. Afinal, é preciso que haja reciprocidade. E de eu tanto puxar sozinho, um dos lados da corda, uma hora, teria que arrebentar. E foi o que aconteceu.

E, bom, esse foi um período bem estranho na minha vida, pois tudo pareceu estar passando um pouco mais devagar. E por mais que eu tentasse segurar a barra, por mais que eu tentasse me convencer de que eu realmente te odiava, eu sabia que na verdade ainda te amava.

Eu te amei a ponto de desistir de sonhos meus pra sonhar os teus. Na época, eu não percebi o quão errado isso era.  Hoje em dia, olhando pra trás, lá no fundo, agradeço a Deus por ter te tirado de perto de mim. Porque, talvez, a longo prazo, cê teria atrapalhado muito mais a minha vida.

E pra quem já tem uma vida tão cheia de desordem como a minha, não precisa de mais um pouco, não. Obrigado por tudo. Sério mesmo. Até mesmo pelas discussões idiotas que tivemos. Tudo, tudo mesmo. Muito obrigado. Eu cresci por causa da sua imaturidade. Obrigado por me fazer enxergar que eu precisava de alguém melhor ao meu lado.

No fim das contas, tudo serviu de aprendizado.
Acredito que foi melhor assim.



P.S. Obrigado por sair da minha vida.







- Allison Christian

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

BREVE REFLEXÃO SOBRE A NOSTALGIA…


Sempre disse que tu conquistaste um lugar especial no meu coração, que ter-te-ia sempre um carinho especial, mesmo que não nos falássemos, mesmo que ambos desviássemos o olhar cada vez que nos cruzássemos. Eu sempre disse isso, porém, nessa altura, eu não acreditava tanto nisso, pelo menos, não a longo prazo.
Hoje, acredito. Sei que é verdade. Passe o tempo que passar, não há quem te roube o lugar no meu coração. Não sei nada de ti e tu nada de mim sabes. Mesmo desencontrados, desejo encontrar-te. Tenho saudades de te ver, mesmo sabendo que não posso gostar de ti como devia, ou podia, ter gostado na altura certa.
Tu seguiste com a tua vida, e não é que eu não tenha seguido com a minha, é só que, às vezes, lembro-me de ti e sinto saudades. Será normal, passado tanto tempo?
Não sei, mas acho que não. Mas é normal. É normal que não seja normal porque o que houve connosco também foi tudo menos normal.
Eu não acreditava quando dizia que ia sentir saudades tuas durante toda a minha vida, no entanto, começo a acreditar. Não pretendia isto quando tomei as atitudes que tive. Que ironia. Fiz tudo ao contrário daquilo que queria. E agora, tenho tudo ao contrário daquilo que queria. Porque, é triste de admitir, mas talvez, no fundo dos meus desejos, eu te queira a ti.

SEGUIR EM FRENTE…


Depois de tantos dias.
Semanas.
Meses.
A tentar esquecer o teu rosto, o teu sorriso e tudo aquilo de que és composto, finalmente consegui. Consegui querer seguir em frente.
E ter conseguido querer deixar-te no passado foi sem dúvida uma vitória.
Não vou dizer que às vezes não sinto a tua falta.
Não vou dizer que às vezes não sinto falta de conversar contigo.
Não vou dizer que às vezes não sinto falta de te ter junto a mim.
Não vou dizer que às vezes não sinto vontade de estar contigo.
Não vou dizer que às vezes não me lembro dos nossos momentos e me dá um aperto no coração.
Não vou dizer que às vezes não me lembro de ti.
Não vou dizer que às vezes não penso em ti e em como estarás tu e a tua vida.
Não vou dizer que às vezes não penso em como teria sido se tivéssemos lutado contra isto tudo.
Mas sabes? Já não me interessa. E é isso.
Só isso, que neste momento me dá pena.
Gostei tanto de ti, sonhei tanto contigo e connosco que quando penso em como tudo mudou, sinto-me um tanto triste.
Talvez porque sei que podíamos ter sido mais do que felizes. Ou então porque continuo a amar-te que nem uma coitada.
Mas tu decidiste seguir a tua vida. E eu tive de lidar com isso.
Nem te preocupaste comigo e com o que eu sentia. Magoaste-me como nunca deixei que ninguém me magoasse.
Estava tão apaixonada que deixei que usasses e abusasses de mim. Dos meus sentimentos por ti.
E agora? Perguntas.
Agora não me podia sentir melhor.
Sem ti na minha vida.
Às vezes vou ouvir x música que me faz, instantaneamente, lembrar de ti. Só porque sabe bem lembrar velhos tempos.
E fico triste.
Era tão doce nessa altura. E tão fria e distante que me tornei.
Criei este escudo horrível que não permite que ninguém se aproxime de mim. Tenho saudades minhas.
Destruíste-me da maneira mais bonita possível.
Era bom que todos os nossos problemas estivessem relacionados com o amor.
Nada como uma boa dose de chocolates, calorias e mais calorias e um bom filme de comédia romântica para acabar com a deprimência. Ou melhor, para deprimir ainda mais.
Às vezes precisamos desses serões com a nossa própria companhia e chorar, chorar e chorar.
Posso dizer que este tipo de serões são comuns na minha vida. Na minha vida de… merda?
Agora estás sei lá onde a fazer sei lá o quê com sei lá quem.
E penso.
Coitado.
Perdeu a melhor coisa que podia ter na vida.
Eu.
Posso ter um feitio de merda mas como eu não vais encontrar ninguém.
Podias ter sido tão feliz comigo.
Podias.
Mas não vais. Boa sorte com a tua nova paixão.
Vou esperar que o karma faça o seu trabalho. Ate lá? Tenta ser feliz.
Sem mim.

DESISTISTE DEMASIADO CEDO DE NÓS…


Não vale a pena dizermos que estávamos felizes mas não é mais verdade dizermos que estávamos infelizes. Talvez nem soubéssemos o que estávamos a sentir ao certo. Talvez ainda não tivéssemos tido tempo para nos sentirmos de todo. Independentemente de sabermos ou não, de termos consciência disso ou não apaixonámo-nos e fizémo-nos promessas. Eu?! Eu cumpri a promessa que te fiz, fui tua por inteiro, dei tudo o que tinha para poder fazer existir um “nós”. Eu?! Eu empenhei-me com toda a convicção e entrega que alguém apaixonado pode ter. Quem sabe se daqui a um tempo estaremos a dizer, ainda bem que isto aconteceu porque não estávamos realmente felizes, mas também podemos estar a dizer, estávamos felizes e não sabíamos! Quem sabe se daqui a um tempo estaremos a dizer que o tempo em que não estivemos juntos foi tempo desperdiçado. O tempo dirá.
Quero que saibas que dar-te-ia o tempo que fosse preciso para te adaptares a mim, para te sentires bem com o “nós”. Quero que saibas que acreditei em todas as promessas que me fizeste e que te dei sempre o benefício da dúvida. Quero que saibas que prestei atenção em cada detalhe teu e guardei todos os momentos nossos. Quero que saibas que não consigo deixar-te ir assim como ficámos e que não consigo conter-me ao ver-te afastares-te de mim. Não posso deixar que te afastes a pensar que o que estás a fazer é o melhor para mim e para nós. Não é! Quanto muito é só melhor para ti. Quanto muito é só e somente mais fácil para ti não esperarmos juntos para ver o que o tempo diria. Quanto muito é melhor não nos afeiçoarmos, não vá o tempo vir a dizer que devíamos ter sabido que não íamos ser felizes juntos.
Choro por tudo aquilo que me privaste de ter porque não tive tempo para te provar que íamos ficar juntos para sempre. Choro porque nem me deixaste tentar. Choro porque nem pude aproveitar um bocadinho daqueles momentos romantizados que se imortalizam em álbuns de fotografias. Choro porque não tenho sequer uma fotografia nossa para nos recordar. Choro pela desilusão que tive contigo porque esperava mais de ti. Choro porque não tive a consideração que acho que merecia da tua parte. Choro porque, tu?! Tu nem tentaste que resultasse…E choro por ti porque tu?! Tu desististe demasiado cedo de nós…

terça-feira, 24 de novembro de 2015

MEMÓRIA VIVA DA ESSÊNCIA DO AMOR…


Foste o meu último suspiro e a minha réstia de esperança no amor. Dei-te de mim transparência e verdade. Te mostrei a minha essência escondida e o meu espírito enterrado. Permiti que chegasses ao meu coração, a lugares que até de mim fechei. Tiveste-me somente a mim, sem capas ou armaduras, sem meias verdades ou leves encobrimentos, sem pudor nem receios. Viste-me na mais pura fragilidade do meu ser, ignorando toda a razão, guiando-me pelo amor. Fui tao completamente tua como sou minha. Não, fui mais tua do que minha. Nada deixei de lado, nada tive forças para ocultar. Sempre fui eu. Um “eu” que conheci na sua plenitude ao me dar. Dar a esse amor que a ausência só intensificou e que a saudade o tornará eterno.
E tu… Tu também foste meu, a mim entregaste teu amor. Deste-me o teu tempo, a tua paciência e um sem fim de sorrisos. Tantos sorrisos… Um sorriso maroto quando tiravas por mim, só porque dizias que eu ficava linda brava. E aquele sorriso logo pela manhã ao acordar iluminava meu dia. Deste-me verdade pura. Amor sincero, paixão ardente. Deixaste em mim vontade de sorrir, de viver, de amar. Te amar. Deste quem foste, ou melhor, quem és. Para mim serás sempre presente, mesmo nas memórias passadas.
Sabes, tenho tantas saudades nossas. Dos nossos abraços, silêncios longos à beira mar. Dos olhares em frente à lareira, cheios de sinceridade. Dos beijos longos, dos beijos roubados e daqueles que acabavam qualquer discussão. Tenho saudades da tua pele, desse cheiro que ainda sinto. Dos nossos corpos colados, suados. Voz ofegante, corpos cansados, almas em paz.
Tu e eu nunca existiu. Nunca soubemos ser dois em um, mas sempre fomos um em dois. Hoje sou somente “eu”, mas nota, nada mudou. Sou “nós” em que falta a metade que a tua partida levou, falta o nosso futuro. A vida te levou o corpo, mas a alma em mim ficou. Não é somente memória lembrada, é memória viva e presente.
Como disseste na tua despedida: “nunca te preocupes, não morrerei enquanto o nosso amor em ti guardares”.

PROCURO-TE!


Ando. Ando até que os meus sapatos ganhem a força de um grito. Caminho por um trilho não traçado. Na tentativa de te encontrar. Grito. Peço socorro ao mundo. Preciso do teu abraço que me acalma ou do teu beijo que me agita. Preciso de ti. Aqui. Do meu lado. E por isso caminho mais. A distância já é longa. Já não sei o caminho de volta e não deixei pista alguma para trás. Não existem pedras ou paus espalhados que pudessem criar este novo percurso. Esta rota de ti. A única coisa que deixo para trás são os meus gritos que mostram a vontade de te ver, as saudades, a falta que me fazes. Acredita que se existir alguém que saiba o que é amor, alguém tão apaixonado como nós, decerto que esse alguém vai perceber o motivo pelo qual eu tanto ando.
Os sapatos gritaram. Ganharam forças e pediram socorro. Procuro-te. Sem sucesso. Mas continuo. Só que neste momento eu ando descalça. Não preciso deles. Preciso de ti. Preciso de te encontrar. Olho à minha volta e tu não estás. O meu coração ainda não bate o suficiente. É sinal que tu ainda não estás por perto. Tento encontrar-te em cada pessoa que por aqui passa mas a verdade é que nenhum deles és tu. Nenhum deles tem o teu cheiro. Nenhum deles faz palpitar o meu coração. Nenhum deles tem a capacidade de me fazer suar. De me fazer sorrir. Tu não estás aqui. Onde é que estás senão em mim? Quero-te. Preciso-te. Amo-te.
Estou cansada. Não sinto as pernas. Não como há horas. Não bebo há horas. A vontade de te encontrar, de te ver, de te sentir e de me preencheres é maior que qualquer necessidade minha. Estou a sentir os meus olhos a fechar. As minhas forças a faltar. As minhas pernas a cair. E não aguento mais… E caio. Caio redonda no chão de cansaço. Ainda consigo chamar pelo teu nome. E dou um último suspiro: “Onde estás tu?”.

Acordo com um beijo teu na testa. Com a tua voz ao meu ouvido.
– “Estou aqui, meu amor. Estou sempre aqui.”
Era um sonho. Não passava de um sonho. De um pesadelo…
Num abraço apertado esta era a única coisa que te podia pedir…
– “Não me deixes, meu amor. Nunca.”
– “Prometo.”

MAIS UM DIA SEM TI…


Mais um dia começa e tu não estás comigo a distância é um castigo para o meu pobre coração.
Senti saudade dos tempos em que tudo partilhávamos, em que o sorriso prevalecia de um amor que nascia mais a cada dia.
Hoje acordei sem ti, sem o teu abraço apertado, aquele que me fortalecia só por estar ao meu lado.
A voz que ecoava a cada passo que eu dava, procurando incessantemente ter-te aqui aconchegado.
Aquele aperto de mãos quando em teu colo chorava, aquele simples carinho quando eu me assustava, estar sem ti é um martírio para meu coração, não sei como ocupar esta minha solidão.
Tudo era perfeito contigo, era simples mas fenomenal, ver o dia amanhecer junto a ti era algo sem igual.
Hoje senti tanta falta daquele homem tão forte, aquele me dava alento, aquele que me dava sorte.
A saudade hoje é minha companheira, vem acorrentada a mim, não vejo outra maneira se não tê-la para te ter também.
A saudade é uma dor que consome cada pedaço do meu ser mas ela traz lembranças que nunca quero esquecer.
Peguei no nosso álbum com inúmeras fotografias, das mais banais às mais perfeitas mas que fazem em mim melodias.
O tempo passa sem dar conta do que crava em meu peito, ele passa bem depressa e machuca de um jeito.
Mais um dia começa e a saudade é fiel, daria tudo para te ter comigo mas a distância é cruel.
Nada muda na ausência de um amor verdadeiro apenas fortalece a existência de algo que me completa por inteiro.
Um mar imenso nos separa, estás tão longe mas tão perto, nesse mar navega o amor mais perfeito.
A casa está tão vazia para um coração tão preenchido, já não ouço o teu sorriso mas ele anda sempre comigo.
Tudo era tão melhor quando tu estavas aqui e agora estou sozinha mas não sei viver sem ti.
Talvez um dia a distância encurte e devolva minha paz mas por agora no meu cantinho a saudade te traz.
Hoje mais um dia começa e percebo que nada mudou, a saudade só aumenta deste amor que em mim ficou.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Um dia a gente se encontra


Em uma volta diferente desse mundo, um dia a gente vai se encontrar de novo. Vamos rir do passado e contar como a vida anda. Sem pretensão de continuar, só para falar e falar. Até esse dia chegar já teremos enterrado as dores que vivemos, os machucados já estarão cicatrizados e poderemos voltar a nos ver com o carinho que existia no começo. Lembra? O carinho que pareceu não existir mais no fim.
Me deixa pensar um pouco. Pense um pouco também. Vamos viver. Não somos inimigos. Construímos uma amizade bonita que se transformou em algo ainda melhor de viver, mas as coisas mudaram um pouco do nosso controle. E a culpa não é minha. Nem sua, não é nossa.
O que eu não quero é levar comigo a última lembrança sua – que é justamente a que eu mais quero esquecer. Para o resto da minha vida, o que vou levar será o melhor que eu conheci de você e como de te respeitar passei a te admirar. Eu não consigo odiar quem já amei. Não vou negar, porém, que a raiva que senti pela dor que me causou me fez querer te matar. Mas a raiva o tempo leva e o amor o tempo deixa.
E nessa vida eu só quero ao meu lado os melhores momentos e lembranças. Seria um erro me apegar a parte ruim dos dias que vivi. Seria um erro te julgar como uma pessoa ruim pelos dias tristes. Antes de chorar eu sorri tanto. Antes de terminar, vivemos tanto.
Um dia a gente se encontra. Com menos peso nos ombros e menor pressão da vida. Mas não é um “se encontrar para recomeçar”, é só para ficar bem. Hoje eu não quero mais ter que pensar nessas coisas. O que estou fazendo aqui é ser justo ao ponderar que sofri por você, mas também amei por você. E por isso é preciso ser inteligente e reconhecer que mais do que mal, você me fez bem.
No fundo nós sabemos o quanto ajudamos um ao outro, mas esse pensamento não é o que vai nos sustentar. É preciso mais para uma história continuar dando certo e nós demos tínhamos pouco para oferecer além de nós mesmos naquele momento. Nos faltou o algo a mais.
Um dia a gente se encontra. Preciso colocar a cabeça no lugar antes de te colocar na minha vida.

sábado, 3 de outubro de 2015

ELA ERA ÚNICA!


Cheguei a um ponto da minha vida que percebi que eras tudo o que eu queria do meu lado. Demorou, mas consegui, pena que fosse tarde de mais. Tinha-te nos meus braços, sabia que não eras de mais ninguém a não ser minha. Desculpa todas as minhas desconfianças, os meus ciúmes mas era tão grande o medo de te perder… Até que perdi a mulher da minha vida e não dei por isso.
Tinhas tudo, tudo o que eu precisava, tudo o que um homem queria para os seus braços, tu tinhas. Era tão sortudo por te ter do meu lado! Aquele sorriso contagiante que atacava o teu rosto como ninguém, o brilho no teu olhar quando olhava para mim valia ouro, o teu toque frágil com medo de me desapontar, a tua força que derrubava tudo e todos! Que saudades eu tenho tuas.
Imagino como teria sido se eu não te tivesse abandonado, morro por dentro todas as noites que penso isso, pensar que era tão feliz e perdi a felicidade numa estupidez minha… Culpo-me por achar que como tu encontrava em qualquer lado, que qualquer uma me faria feliz como tu fazias. Mas que burro fui em pensar em tal coisa tão absurda que não cabe na cabeça de ninguém. Tu precisavas de mim, mas eu ainda precisava mais de ti, e não entendi isso quando te tinha comigo.
Hoje vejo o quanto única és, e dói ver-te feliz com outro do teu lado, e o que me dói mais é que estás feliz do lado dele! Quem me dera que voltasses para mim, mas orgulhosa que sei que és, não voltarias. Que ele não te faça as burrices que eu te fiz porque tu não mereces isso, que ele te segure melhor que eu, e não te deixe escapar como eu deixei, pois ele não imagina a mulher que tem do seu lado.
Porque é que a minha insegurança fez com que pensasse que estaria mais seguro sozinho? O meu porto seguro eras tu, e tu foste embora. Tu és única, és quem eu preciso e não tenho. Como pude eu perder o mundo quando o tinha aos meus braços? Perdi-te e percebi isso tarde de mais.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

ELE CUIDA DE MIM

Antes de você chegar tudo que eu ouvia é que eu esperava demais dos homens, e vinham centenas de perguntas sem nexo como, “Você não acha que exige demais?”ou então, “O homem que você quer não existe!”. Eu ria. Nunca esperei atitudes ou posicionamentos absurdos, muito pelo contrário, o que eu esperava era muito singelo. Eu aguardava a chegada de alguém cuidasse de mim. Cresci sendo uma menina de desejos simples e quando chegou à hora de amar não foi diferente, mas apesar dessa simplicidade eu era vista pelas pessoas como complicada.
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Aí você chegou, descomplicando e entendendo tudo que era julgado e imediatamente eu me encantei. Eu não tinha almejado viver um sonho, mas confesso, era difícil acreditar que você era real, você era muito mais que um amor. Você era meu companheiro para dias felizes, meu amigo para momentos difíceis, e o mais importante dos papeis também foi assumido por você, o de me proteger. Proteções simples como segurar minha mão para atravessar a rua, segurar minhas sacolas quando estamos voltando do mercado, segurar a minha blusa quando começa a esquentar, e segurar o meu coração para garantir que ninguém vai quebrá-lo novamente.
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Ele cuida de mim. Eu ganho remédio quando sinto dor, mas também ganho colo e afago quando Aspirina nenhuma resolve. Quando tenho um problema, ele é calmo e decidido para me ajudar a resolver, e sempre com muito carinho me aconselha, pede pra que eu me alimente, seque o cabelo e finaliza com a clássica frase “Se precisar de alguma coisa, me liga!”. Ele faz com que eu me sinta segura, protegida e amada e nos seus braços eu posso descansar e me refugiar daquele dia ruim que tudo dá errado, e os problemas ao redor ficam praticamente ensurdecedores. Bem na verdade você foi à resposta de todos os meus questionamentos, principalmente daquele “Será que existe amor?”.
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O que eu vejo ao meu redor são homens com medo de se comprometer, e você não se comprometeu apenas comigo, você se comprometeu em me fazer feliz. Escolhi um homem paciente que tem como compromisso suportar meu sofrimento, ser leal as minhas dores e ser a resposta, não importa qual seja a pergunta. Isso é amor, não é roubar, é devolver. Você chegou para completar e cuidar do meu coração. Chegou para me trazer conforto. Ter você é sentir paz, é saber que não importa a situação, você estará ali, é querer dormir abraçado e acordar junto para o resto dos dias. É saber que você vai consertar o chuveiro, o gás, a lâmpada que queimou e abrir o pote de palmito. É saber que você vai cuidar da casa, de mim e de nós.  E pra quem dizia que esse homem não existia, eu apenas mando lembranças porque além de existir, hoje ele é meu.
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RELACIONAMENTOS QUE INTOXICAM

Você era bonito, engraçado, não muito inteligente confesso, mas seu senso de humor me conquistou. Em apenas duas semanas, eu estava apaixonada e nosso relacionamento era incrível. Eu mal te conhecia é verdade, mas isso não importava muito, já que ao seu lado eu me sentia viva novamente. Uma briga ou outra me faziam desanimar, mas eu sempre fui do time que acredita em segunda chance, que inocente! Com o passar dos dias algumas coisas mudaram, e o que era leve e feliz, começou a ficar denso, espesso, e cada vez mais pesado.
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Aquele relacionamento entrou em um túnel escuro, e cada vez mais eu me afastava da luz da entrada, cada vez mais eu me afastava de quem eu era. Nossas brigas eram cada vez mais frequentes, e eu sentia o peso do mundo nos meus ombros, mas logo esquecia da parte ruim, afinal, a nossa química era boa. As pessoas me diziam que isso não era suficiente, e na composição da nossa relação respeito estava em falta. Os dias passavam, nós brigávamos e com o tempo nos afundávamos em uma relação neurótica, possessiva e desequilibrada. Eu queria te deixar, mas ao mesmo tempo eu tinha medo de encarar uma vida resumida em sua ausência, medo de estar sozinha e um medo maior ainda de estar sem você.
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Meu intimo dizia pra eu não investir em nós mas eu estava cega, e como alguém que toma veneno, intoxicada. Como acontece em uma overdose, cheguei ao fundo do poço e o que encontrei lá embaixo, foi uma menina carente que se contentou com um relacionamento doente. Lá estava eu, sozinha e de frente com um sentimento de fracasso, então chegou a hora de subir e matar aquele amor, eu senti muito, mas era ele, ou eu. Hoje eu não sou mais a mesma onde qualquer elogio me ganha e qualquer sorriso me conquista, hoje eu entendi que é preciso muito mais que amor.
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Levei tempo pra tirar de mim todos os efeitos colaterais da super dosagem que tomei de você, levou tempo pra eu me sentir segura novamente, mas agora levo uma vida mais leve, saudável, quase de homeopatia. Você foi um peso, e a vida já é um tanto pesada pra que a gente coloque sonhos, traumas e medos de outra pessoa numa mochila, jogue nas costas e saia por aí como se aquilo fosse problema nosso. Nosso relacionamento foi como uma corrente que me colocou em uma gaiola e me impediu de voar. Hoje eu me sinto livre, não carrego mais nada que não é meu, começando por você, que nunca foi. Dizem que carga extra afunda o barco, e você era uma bagagem pesada demais.
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sábado, 26 de setembro de 2015

SEI DE TI…


Tu nem deves saber quem eu sou mas eu sei perfeitamente quem tu és, não imaginas a sorte que tens em ter alguém que goste de verdade de ti. Não imaginas a sorte de quem pode estar todos os dias contigo ver o teu sorriso, poder te ajudar quando não estás bem. Não imaginas a sorte que algumas raparigas já tiveram em te ter, poder dizer que eras delas e desperdiçaram essa sorte é verdade sinto inveja destas pessoas porque se atualmente não fazem parte da tua vida foi porque não se esforçaram para o merecer. Não imaginas o quanto eu queria poder estar do teu lado todos os dias, é verdade que não sei como mas eu no dia em que te conheci senti algo estranho e até hoje ainda sinto necessidade de saber como tu estás, de te ver. Senti muitas vezes ciúmes de te ver com outras raparigas, mesmo depois de terem passado todos estes meses não te consigo esquecer.
É verdade eu não sou melhor nem mais bonita que nenhuma das que já tiveste, mas se tivesse uma oportunidade ia tentar fazer melhor que todas para que não houvesse sequer lugar para nenhuma nos tentar separar, iria fazer de tudo para te fazer feliz e fazer as outras sentirem inveja de mim porque eu te estava a fazer muito feliz, mais do que elas te fizeram. Queria poder estar do teu lado quando as coisas estão bem e mesmo quando as coisas não estão assim tao bem, poder ajudar-te a ultrapassar os teus problemas.
E acredita que todas as vezes que tentei falar contigo e tu me ignoravas e desprezavas era um pedaço de mim que morria, porque ser ignorada pelo homem que se ama é das piores coisas que pode haver. Mas de uma coisa eu tenho a certeza, amar além como te amo nunca amei nem voltarei a amar, pois em toda a nossa vida só temos um amor verdadeiro e eu apesar de ainda ter pouca experiência de vida sei que encontrei o meu apesar de não correspondido.
Mas sabes, eu não te guardo qualquer rancor porque apesar de tudo eu te desejo o melhor porque tu mereces e espero mesmo do fundo do coração que encontres alguém que te faça feliz de verdade.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

RAIOS, SOU MULHER!!!


Querido diário.
Dizem que diários é coisa de adolescente, já passei essa fase há algum tempo mas continuo a precisar de ti. Chamem-me infantil, que eu irei responder apenas que não tenho ninguém que me compreende melhor do que uma folha em branco. Ou quem sabe, porque as pessoas me provaram, infelizmente, que o papel e uma caneta são os meus melhores amigos, porque não me julgam nem falam da minha vida quando não quero.
Enfim. Acabou.
Sim, acabou, mais uma de muitas vezes, mas com a particularidade de esta ser a última. Ele decidiu seguir a sua vida por um caminho diferente do meu. Decidiu pôr um ponto final numa história que, na verdade, já tinha acabado muitas linhas antes. Decidiu ser ele a dizer, por nós, as palavras que o meu amor não me deixava dizer: “não dá mais”. Este é o fim final depois de outros fins que não passaram de pausas ou intervalos. Este é o fim que agora me esmaga o coração, que me aperta o estômago, que me rouba o apetite e que me desfaz em lágrimas. Ele tem o que quer, liberdade, eu perdi o que queria, um sonho.
Raios, sou mulher, é claro que queria viver com ele para sempre, é claro que pensei numa vida ao lado dele, é claro que o imaginei a jogar à bola com os nossos filhos.
Raios, sou mulher, vivo tudo a dobrar, vivo um futuro sonhado, um presente sentido à flor da pele e ainda aturo um passado por esquecer.
Raios, sou mulher, ou é tudo ou não é nada, ou é para sempre ou nunca devia ter sido.
Fiz tudo por ele, achava eu que o fazia por nós, que o fazia por mim. Entreguei-me completamente porque para entregar metade… então não entregava nada. E fi-lo porquê? Porque estava parva? Não, porque estava apaixonada (ou será a mesma coisa?). Perguntar-me tudo isto, agora que tanto faz, dói-me ainda mais, por ser inútil, por ser tarde. Dói, porra!
“Nunca mais”, são estas as palavras que a vida me obriga agora a decorar e a repetir constantemente na minha cabeça. Sim, nunca mais, é esta a verdade que eu não quero aceitar, mas tenho. Nunca mais um abraço, um beijo, um carinho, nunca mais um “amo-te” no final de uma sms, que por mais ridícula que fosse fazia-me sempre sorrir.
Raios, sou mulher, dou valor a estas pequenas coisas, dou valor a uma flor que ele roubou do jardim da vizinha para me dar, dou valor a um poema que me escreveu num guardanapo no final de um jantar, dou valor porque por mais pequenas que sejam estas coisas, isto é amar!
E agora? O que faço a tudo isto? Para onde vão os dias que passamos juntos? Para onde vão as lembranças e tudo o que sentimos um pelo outro? Para onde vão os desejos e os sonhos que tivemos juntos? E para onde vão as experiências e gestos que trocamos? Não vão para lado nenhum, ficam aqui, e que bem que ficam aqui. Posso ter de esquecer o amor que sinto por ele, mas nunca aquilo que vivemos.
Hoje choro porque ainda o amo, mas amanhã sorrio porque vivi. Não foram anos perdidos, foram anos vividos.
Tenho de aceitar, este é o meu primeiro passo, enquanto não o fizer vou continuar nesta lama, presa, sem conseguir avançar nem recuar e vou afundando… não posso. Tenho que meter na cabeça que não posso voltar para quem não me espera, nem chorar o fim do que já não era.
Errámos, os dois, falhámos, os dois, não o posso culpar por não poder viver este sonho ao lado dele, nem tão pouco posso odiá-lo por isso. Não posso mas odeio, sem querer, ele que me perdoe, mas odeio-o profundamente, ou talvez seja só uma forma de disfarçar esta dor.
Mas também, tenho de ser sincera, se de facto o odeio, então ninguém o odeia com tanto amor como eu.
Raios, sou assim, sou mulher.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

NOVOS ERROS, NOVA VIDA!!!



Hoje sinto que está na altura de cometer novos erros, novas loucuras. Aprender, apaixonar-me, rir e chorar, viver a vida.
Depois de nos abandonarmos mutuamente, não consigo realmente distinguir quem abandonou mais quem, as nossas vidas seguiram em frente numa fracção de segundos. E que bem que soube. Mas o destino resolveu pregar-nos uma partida e um simples “Desculpa” deu uma reviravolta no tempo e fez com que voltássemos a ser parte da vida um do outro, a que custo, perguntas tu. Muito. Incalculável. Porque não temos mais um futuro juntos. Porque os sentimentos não são mais os mesmos. Porque há uma dependência emocional e física devido ao tempo juntos. Mas já não nos amamos. Tu não sei, mas eu quase que te odeio. Culpo-te pelos teus “não” sentimentos por mim, quando eu própria não os tenho, quando sempre fui uma pessoa emocional e sentimental e uma das que sempre referiu que amor não se obriga. Então porque te obrigo? Porque nos martirizo a ambos. Às vezes tenho a ligeira sensação de me estar a tornar num ser irracional. Mas depois penso, que afinal não é algo tão anormal, apenas me sinto carente, sozinha e abandonada. Já não gosto de ti. Amo-te sim, num sentido não tão de amor divino mas nas pequenas coisas que tu próprio desconheces, mas é já é um amor que não chega. Ele já não enche o meu coração, já não me dá borboletas no estômago e já não me sufoca. Por isso já não é amor de amor. É só amor calculo.
A grande desvantagem é que continuo no mesmo sítio, a ver as mesmas coisas, as mesmas pessoas, os mesmos objectos. Almoço e janto na mesma mesa. Estendo a roupa na mesma varanda. Vejo filmes na mesma televisão sentada no mesmo sofá. Olho para os mesmos peixes no aquário. Durmo na mesma cama e nos mesmos lençóis. Tudo é o mesmo. Ou quase, porque tu não estás cá e sei que no final do dia não vais entrar pela porta a chamar-me “bebé” e a perguntar como foi o meu dia, apesar de falarmos um dia inteiro por mensagens. Sim. É isso que está diferente. A casa está carregada da tua presença e apesar de tudo é disso que sinto falta. E é essa falta que tenho de deixar ir. Deixar entrar um novo ar. Mudar as coisas de sítio, outras novas. Ouvir outras músicas. Falar com outras pessoas. Uma nova vida é essencial. Para mim, para ti e para todos os que se encontrem em situações similares.
Por isso, hoje foi o dia em que decidi mudar. Mais uma vez. Somos seres em constante mudança e é óptimo quando somos e estamos conscientes disso. Carregamos pesos desnecessários durante uma vida inteira. Vamos deixar partir o que nos faz mal. Porque lá está, só faz mal. Se não traz nenhuma melhoria à tua vida diz-lhe adeus de lencinho branco na mão ou com um pontapé no rabo. Não importa a forma. O que importa é fazer. Respira. Mas respira mesmo. Concentra-te. Inspira e agora expira. Tudo isto lentamente. Muitos têm sido os dias em que tive de ignorar mensagens, em que tive de me acalmar a mim própria. Em que não pude deixar-me levar pelo sofrimento, a angústia e pelo que eu pensava ser um coração partido. Não. Tal como disse já não gosto de ti.
Agora preciso realmente de um ar renovado na minha vida. Deixar partir aquilo que não me pertence mas teima em ficar, em moer o meu juízo e em consumir a minha energia. Chegou a hora de te deixar partir. Esta forte presença que assola os meus dias e principalmente as minhas noites. Chegou a altura de dar um novo passo. Endireitar as costas, pintar os lábios, ler livros novos, beber café com pessoas novas, sair e fazer coisas novas. Sim eu já saio sozinha de casa para fazer coisas que seriam impensáveis. Eu vou descontraidamente a um centro comercial sozinha. Eu vou beber o meu cafézinho aviada dos meus livros e dos meus fones. Eu vou ao cinema sozinha. Imaginavas-me a ir ver um filme sozinha?! Não? Eu também não. Até ter sido uma experiência arrebatadora. Ri loucamente e deixei uma lágrima correr. Atendi ao convite dos colegas de trabalho com quem não tinha muita confiança e fui sair. Sim. Eu, fui sair. Já viste? Tantas experiências novas on my own. E agora é hora de mais. Sim é como quando estás de ressaca. No dia seguinte precisas de água a toda a hora. E eu preciso de novidade a toda a hora. Tenho sede. Sim. Porque eu estou a viver uma vida nova, mas por vezes esqueço-me disso e alimento a melancolia com o facto desta tua presença me rondar aqui em casa. Por isso vou afugentá-la e viver.
E agora vou, mas não sem antes te agradecer. Desde que partiste tive tantas boas mudanças na minha vida. Por vezes é que me esqueço. Obrigada por me teres deixado ir. Amo-te mas agora vou amar-me a mim.
P.S.: Pode ser que um dia nos voltemos a encontrar e eu te conte as minhas 1001 aventuras.