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quinta-feira, 8 de maio de 2014

“Tá tão difícil pra você também, né?

Com o coração vazio, mas sempre de pé, buscando alguma direção. Quantas vezes você me escreveu e não mandou, pegou o telefone e não ligou… Partiu seu próprio coração. E eu tenho uma má notícia pra te dar: isso não vai passar tão cedo, não adianta esperar. Às vezes ficamos bem, mas depois vem o desespero, eu tento esconder, mas vi que pensei em você o dia inteiro. Mas sempre haverá uma data, palavra, um olhar, um filme uma música, pra te fazer lembrar. Um perfume, um abraço, um sorriso, só pra atrapalhar. Só pra te fazer lembrar de mim.
— Pra te fazer lembrar, Lucas Lucco

“Talvez você encontre alguém melhor.

Com mais maturidade que eu, com menos orgulho, com mais experiência, com menos… Problemas. Alguém que não seja um problema em si. Alguém que vai facilitar tudo pra você, ao invés de dificultar mais ainda, tá me entendendo? Alguém que vai te proteger e afastar de tudo que te assusta, alguém que vai compreender teus medos bobos e que vai te dar colo naqueles teus momentos sensíveis e acessos de choro. Que vai saber as coisas certas pra dizer e a hora certa de dizer também. Que vai respeitar teu tempo e espaço. Que não vai ter orgulho quando se trata de você. Que andaria até a puta que pariu a pé só pra ver teu rosto. Que escalaria o Monte Everest se isso fosse o necessário pra arrancar um sorriso isso de ti. Que iria até o fim do mundo pra conceder teus desejos e vontades. Mas, namoral? Achar alguém que te ame mais do que eu… Isso aí já vai ser difícil. Enfim, boa sorte.
— Vinícius Kretek.

" Temos tão pouco mas ao mesmo tempo temos tudo, parece que estamos cegos para as coisas, tão cegos que por alguns minutos esquecemos de dar valor ás coisas que nos fazem tão bem, e quando paramos para notarmos isso será tarde demais.

 Basta olharmos à nossa volta e percebemos através de pequenos detalhes, pequenas coisas que nos cercam e pequenos gestos que significam tanto, que elevam nossa alma e trazem paz ao coração. Basta olhar tudo com um pouco mais de calma e repararmos que nessa terra de gigantes o que vale são as coisas pequenas, as coisas simples. Um sorriso, uma palavra, qualquer gesto por menor que seja para nós, talvez será o único gesto no dia de alguém. Passamos a vida esperando por isso, esperando por algo tão singelo, mas que talvez nunca chegue, uma mensagem inesperada, ou um “sinto sua falta”, ou até mesmo um “eu te amo”. Nossa vida é feita de sonhos e são eles que acalentam nossos dias, são eles que tornam a vida mais simples, mais fácil, fazem da nossa vida um conto de fadas, que desejamos um final feliz mas que sempre esquecemos que pra isso acontecer só depende exclusivamente de nós e sempre colocamos nossos sonhos e nossa felicidade nas mão de outras pessoas, que sempre nos ferem, nos magoam, que acabam com nossos sonhos, com nossa felicidade e com nosso “final feliz” até termos forças para levantar e reconstruir tudo novamente, e assim sempre será, esse ciclo incessante da vida. “

“Eu sinto sua falta.

 Choro de saudade às vezes, até. Bem de noite, quando ninguém pode me ouvir e eu só tenho que prestar contas com minha própria consciência. Sei que prometi seguir em frente, que até caminhei bastante desde então, mas não resisto a olhar pra trás.
 Você ainda vive em mim. Tão intenso quanto sempre foi. Mesmo daqui, posso ouvir seu coração batendo.
 Sei que fujo. Me desmonto, encho minha cabeça com outras coisas só pra evitar pensar em você, mas, invariavelmente, seu sorriso e sua doçura me alcançam e eu não resisto a reviver todos os segundos de cada uma das minhas memórias que te envolvem.
 Eu ainda amo você.
 Não deveria, eu sei. Talvez eu nem devesse ter te amado alguma vez. Mas amo.
 Espero que você esteja bem. Daqui, do meu lado, vou levando.”

— portuária

Como é que se esquece alguém que se ama?

Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
 As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
 É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
 Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
 Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
 O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.”

— Miguel Esteves Cardoso, in ‘Último Volume’

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Cuida dela cara, é, cuida dela como se ela fosse o seu último sorriso, cuida dela como se ela fosse o último minuto da tua vida.

Você pode andar por aí, e dar de cara com muitas, pode abraçar muitas, mas nenhuma delas vai ser como ela. Cuida dela cara, cuida até cansar, até desanimar, até enjoar, mas cuida. Ama ela assim como ela te ama, de um jeito enorme, que não tem como demonstrar. Diz que ela fica ainda mais linda quando fica brava, fala garoto, fala pra ela. Valoriza enquanto você a tem nas mãos, por que quando ela for embora, não vai existir “idas e vindas”. Ela foi a única que permaneceu, que te confortou. Ela sempre esteve, e vai ficar do seu lado, até quando você não merecer. Ela sempre te deu amor completo, e nunca irá te amar pela metade. E se você querer desistir dela, olha, pensa bem, por que ela não é qualquer uma. Quando ela sente sua falta, ela chora, e o seu coração entra no mesmo ritmo da sua lágrima. Você vai sentir falta dela, vai se esbanjar num mar de saudades. Saudade é tudo. Cuida bem do que te faz bem cara, cuida bem da tua garota. Cuida dela.

— Autor Desconhecido.

Um dia você vai estar sozinho, vai fechar os olhos e tudo estará negro.

Os números da sua agenda passarão claramente na sua frente e você não terá nenhum número mais pra discar. Sua boca vai tentar chamar alguém, mas não há ninguém solidário o bastante pra sair correndo e te dar um abraço, ou te colocar no colo e acariciar seus cabelos até que o mundo pare de girar. Nessa fração de segundos, quando seus pés se perderem do chão, você vai se lembrar da minha ternura e do meu sorriso infantil. Virão súbitas memórias dos meus abraços e beijos, da minha preoucupação com você, e só vão ter algumas musicas repetindo no seu rádio: as nossas. Em um novo momento, você vai sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração e vai torcer bem forte pra ter nosso mundo delicioso de novo. O nome disso é saudade, aquilo que eu tinha tanto, e te falava sempre. E quando você finalmente discar meu numero, ele estará ocupado demais, ou nem será mais o mesmo, ou até mesmo que eu não queira mais te atender. E se você bater na minha porta, ela estará muito trancada, e se aberta, mostrará uma casa vazia. Seus olhos te ensinarão o que são lágrimas, aquelas que eu te disse que ardiam tanto. O nome do enjoo que você vai sentir é arrependimento, e a falta de fome que virá se chamar tristeza. Então, quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer, e ninguém te olhar com meus olhos encantados, você encontrará a famosa solidão. Apartir daí, o que acontecerá, chama-se surpresa. E provavelmente o remédio pra todas essas sensações acima..
 É o tal do tempo em que você tanto falava!"

 - Tati Bernardi (via shiftts