Arquivo do blog

Páginas

Pesquisar este blog

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Obrigado por sair da minha vida

Pra mim, nunca existiu "um jogo", entende? Era simplesmente eu e você. Nada mais. Infelizmente, cê nunca conseguiu entender isso. Pra você, tudo era "joguinho".

E foi nesse teu "jogo" que você acabou me perdendo de vez.
E sim, eu te odiei. Te odiei desde os teus lindos olhos aos dedinhos dos pés. Te odiei porque te amei mais do que esperei, muito mais do que cogitei conseguir.

E, olha, não foi nada fácil me convencer que, de fato, não era pra ser você. Não foi nada fácil te deixar partir. Afinal, desde o primeiro dia em que te vi, eu tive a certeza que seria você aquela que durante muito tempo me faria sorrir.

Mas não foi. E a gente se afastou. E mesmo todo o amor que eu sentia nao foi suficiente pra nos manter juntos. Afinal, é preciso que haja reciprocidade. E de eu tanto puxar sozinho, um dos lados da corda, uma hora, teria que arrebentar. E foi o que aconteceu.

E, bom, esse foi um período bem estranho na minha vida, pois tudo pareceu estar passando um pouco mais devagar. E por mais que eu tentasse segurar a barra, por mais que eu tentasse me convencer de que eu realmente te odiava, eu sabia que na verdade ainda te amava.

Eu te amei a ponto de desistir de sonhos meus pra sonhar os teus. Na época, eu não percebi o quão errado isso era.  Hoje em dia, olhando pra trás, lá no fundo, agradeço a Deus por ter te tirado de perto de mim. Porque, talvez, a longo prazo, cê teria atrapalhado muito mais a minha vida.

E pra quem já tem uma vida tão cheia de desordem como a minha, não precisa de mais um pouco, não. Obrigado por tudo. Sério mesmo. Até mesmo pelas discussões idiotas que tivemos. Tudo, tudo mesmo. Muito obrigado. Eu cresci por causa da sua imaturidade. Obrigado por me fazer enxergar que eu precisava de alguém melhor ao meu lado.

No fim das contas, tudo serviu de aprendizado.
Acredito que foi melhor assim.



P.S. Obrigado por sair da minha vida.







- Allison Christian

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

BREVE REFLEXÃO SOBRE A NOSTALGIA…


Sempre disse que tu conquistaste um lugar especial no meu coração, que ter-te-ia sempre um carinho especial, mesmo que não nos falássemos, mesmo que ambos desviássemos o olhar cada vez que nos cruzássemos. Eu sempre disse isso, porém, nessa altura, eu não acreditava tanto nisso, pelo menos, não a longo prazo.
Hoje, acredito. Sei que é verdade. Passe o tempo que passar, não há quem te roube o lugar no meu coração. Não sei nada de ti e tu nada de mim sabes. Mesmo desencontrados, desejo encontrar-te. Tenho saudades de te ver, mesmo sabendo que não posso gostar de ti como devia, ou podia, ter gostado na altura certa.
Tu seguiste com a tua vida, e não é que eu não tenha seguido com a minha, é só que, às vezes, lembro-me de ti e sinto saudades. Será normal, passado tanto tempo?
Não sei, mas acho que não. Mas é normal. É normal que não seja normal porque o que houve connosco também foi tudo menos normal.
Eu não acreditava quando dizia que ia sentir saudades tuas durante toda a minha vida, no entanto, começo a acreditar. Não pretendia isto quando tomei as atitudes que tive. Que ironia. Fiz tudo ao contrário daquilo que queria. E agora, tenho tudo ao contrário daquilo que queria. Porque, é triste de admitir, mas talvez, no fundo dos meus desejos, eu te queira a ti.

SEGUIR EM FRENTE…


Depois de tantos dias.
Semanas.
Meses.
A tentar esquecer o teu rosto, o teu sorriso e tudo aquilo de que és composto, finalmente consegui. Consegui querer seguir em frente.
E ter conseguido querer deixar-te no passado foi sem dúvida uma vitória.
Não vou dizer que às vezes não sinto a tua falta.
Não vou dizer que às vezes não sinto falta de conversar contigo.
Não vou dizer que às vezes não sinto falta de te ter junto a mim.
Não vou dizer que às vezes não sinto vontade de estar contigo.
Não vou dizer que às vezes não me lembro dos nossos momentos e me dá um aperto no coração.
Não vou dizer que às vezes não me lembro de ti.
Não vou dizer que às vezes não penso em ti e em como estarás tu e a tua vida.
Não vou dizer que às vezes não penso em como teria sido se tivéssemos lutado contra isto tudo.
Mas sabes? Já não me interessa. E é isso.
Só isso, que neste momento me dá pena.
Gostei tanto de ti, sonhei tanto contigo e connosco que quando penso em como tudo mudou, sinto-me um tanto triste.
Talvez porque sei que podíamos ter sido mais do que felizes. Ou então porque continuo a amar-te que nem uma coitada.
Mas tu decidiste seguir a tua vida. E eu tive de lidar com isso.
Nem te preocupaste comigo e com o que eu sentia. Magoaste-me como nunca deixei que ninguém me magoasse.
Estava tão apaixonada que deixei que usasses e abusasses de mim. Dos meus sentimentos por ti.
E agora? Perguntas.
Agora não me podia sentir melhor.
Sem ti na minha vida.
Às vezes vou ouvir x música que me faz, instantaneamente, lembrar de ti. Só porque sabe bem lembrar velhos tempos.
E fico triste.
Era tão doce nessa altura. E tão fria e distante que me tornei.
Criei este escudo horrível que não permite que ninguém se aproxime de mim. Tenho saudades minhas.
Destruíste-me da maneira mais bonita possível.
Era bom que todos os nossos problemas estivessem relacionados com o amor.
Nada como uma boa dose de chocolates, calorias e mais calorias e um bom filme de comédia romântica para acabar com a deprimência. Ou melhor, para deprimir ainda mais.
Às vezes precisamos desses serões com a nossa própria companhia e chorar, chorar e chorar.
Posso dizer que este tipo de serões são comuns na minha vida. Na minha vida de… merda?
Agora estás sei lá onde a fazer sei lá o quê com sei lá quem.
E penso.
Coitado.
Perdeu a melhor coisa que podia ter na vida.
Eu.
Posso ter um feitio de merda mas como eu não vais encontrar ninguém.
Podias ter sido tão feliz comigo.
Podias.
Mas não vais. Boa sorte com a tua nova paixão.
Vou esperar que o karma faça o seu trabalho. Ate lá? Tenta ser feliz.
Sem mim.

DESISTISTE DEMASIADO CEDO DE NÓS…


Não vale a pena dizermos que estávamos felizes mas não é mais verdade dizermos que estávamos infelizes. Talvez nem soubéssemos o que estávamos a sentir ao certo. Talvez ainda não tivéssemos tido tempo para nos sentirmos de todo. Independentemente de sabermos ou não, de termos consciência disso ou não apaixonámo-nos e fizémo-nos promessas. Eu?! Eu cumpri a promessa que te fiz, fui tua por inteiro, dei tudo o que tinha para poder fazer existir um “nós”. Eu?! Eu empenhei-me com toda a convicção e entrega que alguém apaixonado pode ter. Quem sabe se daqui a um tempo estaremos a dizer, ainda bem que isto aconteceu porque não estávamos realmente felizes, mas também podemos estar a dizer, estávamos felizes e não sabíamos! Quem sabe se daqui a um tempo estaremos a dizer que o tempo em que não estivemos juntos foi tempo desperdiçado. O tempo dirá.
Quero que saibas que dar-te-ia o tempo que fosse preciso para te adaptares a mim, para te sentires bem com o “nós”. Quero que saibas que acreditei em todas as promessas que me fizeste e que te dei sempre o benefício da dúvida. Quero que saibas que prestei atenção em cada detalhe teu e guardei todos os momentos nossos. Quero que saibas que não consigo deixar-te ir assim como ficámos e que não consigo conter-me ao ver-te afastares-te de mim. Não posso deixar que te afastes a pensar que o que estás a fazer é o melhor para mim e para nós. Não é! Quanto muito é só melhor para ti. Quanto muito é só e somente mais fácil para ti não esperarmos juntos para ver o que o tempo diria. Quanto muito é melhor não nos afeiçoarmos, não vá o tempo vir a dizer que devíamos ter sabido que não íamos ser felizes juntos.
Choro por tudo aquilo que me privaste de ter porque não tive tempo para te provar que íamos ficar juntos para sempre. Choro porque nem me deixaste tentar. Choro porque nem pude aproveitar um bocadinho daqueles momentos romantizados que se imortalizam em álbuns de fotografias. Choro porque não tenho sequer uma fotografia nossa para nos recordar. Choro pela desilusão que tive contigo porque esperava mais de ti. Choro porque não tive a consideração que acho que merecia da tua parte. Choro porque, tu?! Tu nem tentaste que resultasse…E choro por ti porque tu?! Tu desististe demasiado cedo de nós…