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sábado, 26 de setembro de 2015

SEI DE TI…


Tu nem deves saber quem eu sou mas eu sei perfeitamente quem tu és, não imaginas a sorte que tens em ter alguém que goste de verdade de ti. Não imaginas a sorte de quem pode estar todos os dias contigo ver o teu sorriso, poder te ajudar quando não estás bem. Não imaginas a sorte que algumas raparigas já tiveram em te ter, poder dizer que eras delas e desperdiçaram essa sorte é verdade sinto inveja destas pessoas porque se atualmente não fazem parte da tua vida foi porque não se esforçaram para o merecer. Não imaginas o quanto eu queria poder estar do teu lado todos os dias, é verdade que não sei como mas eu no dia em que te conheci senti algo estranho e até hoje ainda sinto necessidade de saber como tu estás, de te ver. Senti muitas vezes ciúmes de te ver com outras raparigas, mesmo depois de terem passado todos estes meses não te consigo esquecer.
É verdade eu não sou melhor nem mais bonita que nenhuma das que já tiveste, mas se tivesse uma oportunidade ia tentar fazer melhor que todas para que não houvesse sequer lugar para nenhuma nos tentar separar, iria fazer de tudo para te fazer feliz e fazer as outras sentirem inveja de mim porque eu te estava a fazer muito feliz, mais do que elas te fizeram. Queria poder estar do teu lado quando as coisas estão bem e mesmo quando as coisas não estão assim tao bem, poder ajudar-te a ultrapassar os teus problemas.
E acredita que todas as vezes que tentei falar contigo e tu me ignoravas e desprezavas era um pedaço de mim que morria, porque ser ignorada pelo homem que se ama é das piores coisas que pode haver. Mas de uma coisa eu tenho a certeza, amar além como te amo nunca amei nem voltarei a amar, pois em toda a nossa vida só temos um amor verdadeiro e eu apesar de ainda ter pouca experiência de vida sei que encontrei o meu apesar de não correspondido.
Mas sabes, eu não te guardo qualquer rancor porque apesar de tudo eu te desejo o melhor porque tu mereces e espero mesmo do fundo do coração que encontres alguém que te faça feliz de verdade.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

RAIOS, SOU MULHER!!!


Querido diário.
Dizem que diários é coisa de adolescente, já passei essa fase há algum tempo mas continuo a precisar de ti. Chamem-me infantil, que eu irei responder apenas que não tenho ninguém que me compreende melhor do que uma folha em branco. Ou quem sabe, porque as pessoas me provaram, infelizmente, que o papel e uma caneta são os meus melhores amigos, porque não me julgam nem falam da minha vida quando não quero.
Enfim. Acabou.
Sim, acabou, mais uma de muitas vezes, mas com a particularidade de esta ser a última. Ele decidiu seguir a sua vida por um caminho diferente do meu. Decidiu pôr um ponto final numa história que, na verdade, já tinha acabado muitas linhas antes. Decidiu ser ele a dizer, por nós, as palavras que o meu amor não me deixava dizer: “não dá mais”. Este é o fim final depois de outros fins que não passaram de pausas ou intervalos. Este é o fim que agora me esmaga o coração, que me aperta o estômago, que me rouba o apetite e que me desfaz em lágrimas. Ele tem o que quer, liberdade, eu perdi o que queria, um sonho.
Raios, sou mulher, é claro que queria viver com ele para sempre, é claro que pensei numa vida ao lado dele, é claro que o imaginei a jogar à bola com os nossos filhos.
Raios, sou mulher, vivo tudo a dobrar, vivo um futuro sonhado, um presente sentido à flor da pele e ainda aturo um passado por esquecer.
Raios, sou mulher, ou é tudo ou não é nada, ou é para sempre ou nunca devia ter sido.
Fiz tudo por ele, achava eu que o fazia por nós, que o fazia por mim. Entreguei-me completamente porque para entregar metade… então não entregava nada. E fi-lo porquê? Porque estava parva? Não, porque estava apaixonada (ou será a mesma coisa?). Perguntar-me tudo isto, agora que tanto faz, dói-me ainda mais, por ser inútil, por ser tarde. Dói, porra!
“Nunca mais”, são estas as palavras que a vida me obriga agora a decorar e a repetir constantemente na minha cabeça. Sim, nunca mais, é esta a verdade que eu não quero aceitar, mas tenho. Nunca mais um abraço, um beijo, um carinho, nunca mais um “amo-te” no final de uma sms, que por mais ridícula que fosse fazia-me sempre sorrir.
Raios, sou mulher, dou valor a estas pequenas coisas, dou valor a uma flor que ele roubou do jardim da vizinha para me dar, dou valor a um poema que me escreveu num guardanapo no final de um jantar, dou valor porque por mais pequenas que sejam estas coisas, isto é amar!
E agora? O que faço a tudo isto? Para onde vão os dias que passamos juntos? Para onde vão as lembranças e tudo o que sentimos um pelo outro? Para onde vão os desejos e os sonhos que tivemos juntos? E para onde vão as experiências e gestos que trocamos? Não vão para lado nenhum, ficam aqui, e que bem que ficam aqui. Posso ter de esquecer o amor que sinto por ele, mas nunca aquilo que vivemos.
Hoje choro porque ainda o amo, mas amanhã sorrio porque vivi. Não foram anos perdidos, foram anos vividos.
Tenho de aceitar, este é o meu primeiro passo, enquanto não o fizer vou continuar nesta lama, presa, sem conseguir avançar nem recuar e vou afundando… não posso. Tenho que meter na cabeça que não posso voltar para quem não me espera, nem chorar o fim do que já não era.
Errámos, os dois, falhámos, os dois, não o posso culpar por não poder viver este sonho ao lado dele, nem tão pouco posso odiá-lo por isso. Não posso mas odeio, sem querer, ele que me perdoe, mas odeio-o profundamente, ou talvez seja só uma forma de disfarçar esta dor.
Mas também, tenho de ser sincera, se de facto o odeio, então ninguém o odeia com tanto amor como eu.
Raios, sou assim, sou mulher.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

NOVOS ERROS, NOVA VIDA!!!



Hoje sinto que está na altura de cometer novos erros, novas loucuras. Aprender, apaixonar-me, rir e chorar, viver a vida.
Depois de nos abandonarmos mutuamente, não consigo realmente distinguir quem abandonou mais quem, as nossas vidas seguiram em frente numa fracção de segundos. E que bem que soube. Mas o destino resolveu pregar-nos uma partida e um simples “Desculpa” deu uma reviravolta no tempo e fez com que voltássemos a ser parte da vida um do outro, a que custo, perguntas tu. Muito. Incalculável. Porque não temos mais um futuro juntos. Porque os sentimentos não são mais os mesmos. Porque há uma dependência emocional e física devido ao tempo juntos. Mas já não nos amamos. Tu não sei, mas eu quase que te odeio. Culpo-te pelos teus “não” sentimentos por mim, quando eu própria não os tenho, quando sempre fui uma pessoa emocional e sentimental e uma das que sempre referiu que amor não se obriga. Então porque te obrigo? Porque nos martirizo a ambos. Às vezes tenho a ligeira sensação de me estar a tornar num ser irracional. Mas depois penso, que afinal não é algo tão anormal, apenas me sinto carente, sozinha e abandonada. Já não gosto de ti. Amo-te sim, num sentido não tão de amor divino mas nas pequenas coisas que tu próprio desconheces, mas é já é um amor que não chega. Ele já não enche o meu coração, já não me dá borboletas no estômago e já não me sufoca. Por isso já não é amor de amor. É só amor calculo.
A grande desvantagem é que continuo no mesmo sítio, a ver as mesmas coisas, as mesmas pessoas, os mesmos objectos. Almoço e janto na mesma mesa. Estendo a roupa na mesma varanda. Vejo filmes na mesma televisão sentada no mesmo sofá. Olho para os mesmos peixes no aquário. Durmo na mesma cama e nos mesmos lençóis. Tudo é o mesmo. Ou quase, porque tu não estás cá e sei que no final do dia não vais entrar pela porta a chamar-me “bebé” e a perguntar como foi o meu dia, apesar de falarmos um dia inteiro por mensagens. Sim. É isso que está diferente. A casa está carregada da tua presença e apesar de tudo é disso que sinto falta. E é essa falta que tenho de deixar ir. Deixar entrar um novo ar. Mudar as coisas de sítio, outras novas. Ouvir outras músicas. Falar com outras pessoas. Uma nova vida é essencial. Para mim, para ti e para todos os que se encontrem em situações similares.
Por isso, hoje foi o dia em que decidi mudar. Mais uma vez. Somos seres em constante mudança e é óptimo quando somos e estamos conscientes disso. Carregamos pesos desnecessários durante uma vida inteira. Vamos deixar partir o que nos faz mal. Porque lá está, só faz mal. Se não traz nenhuma melhoria à tua vida diz-lhe adeus de lencinho branco na mão ou com um pontapé no rabo. Não importa a forma. O que importa é fazer. Respira. Mas respira mesmo. Concentra-te. Inspira e agora expira. Tudo isto lentamente. Muitos têm sido os dias em que tive de ignorar mensagens, em que tive de me acalmar a mim própria. Em que não pude deixar-me levar pelo sofrimento, a angústia e pelo que eu pensava ser um coração partido. Não. Tal como disse já não gosto de ti.
Agora preciso realmente de um ar renovado na minha vida. Deixar partir aquilo que não me pertence mas teima em ficar, em moer o meu juízo e em consumir a minha energia. Chegou a hora de te deixar partir. Esta forte presença que assola os meus dias e principalmente as minhas noites. Chegou a altura de dar um novo passo. Endireitar as costas, pintar os lábios, ler livros novos, beber café com pessoas novas, sair e fazer coisas novas. Sim eu já saio sozinha de casa para fazer coisas que seriam impensáveis. Eu vou descontraidamente a um centro comercial sozinha. Eu vou beber o meu cafézinho aviada dos meus livros e dos meus fones. Eu vou ao cinema sozinha. Imaginavas-me a ir ver um filme sozinha?! Não? Eu também não. Até ter sido uma experiência arrebatadora. Ri loucamente e deixei uma lágrima correr. Atendi ao convite dos colegas de trabalho com quem não tinha muita confiança e fui sair. Sim. Eu, fui sair. Já viste? Tantas experiências novas on my own. E agora é hora de mais. Sim é como quando estás de ressaca. No dia seguinte precisas de água a toda a hora. E eu preciso de novidade a toda a hora. Tenho sede. Sim. Porque eu estou a viver uma vida nova, mas por vezes esqueço-me disso e alimento a melancolia com o facto desta tua presença me rondar aqui em casa. Por isso vou afugentá-la e viver.
E agora vou, mas não sem antes te agradecer. Desde que partiste tive tantas boas mudanças na minha vida. Por vezes é que me esqueço. Obrigada por me teres deixado ir. Amo-te mas agora vou amar-me a mim.
P.S.: Pode ser que um dia nos voltemos a encontrar e eu te conte as minhas 1001 aventuras.