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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

“Você é ridiculamente irritante e insuportável quando quer, Stubb.

 E quando não quer consegue ser o dobro, só por ser quem você é. Eu nunca fui de me levar por qualquer coisinha que eu ouvi por aí, mas o seu dom de me convencer das coisas é algo tão persuasivo que chega a ser sem sentido. É incrível o fato como você lida com as coisas não lidando. São raros (raros mesmo) os momentos “stubb-vale-a-pena” que você tem. Eu sei que não sou lá muito boa pra falar de romantismo, mas você é um desastre. Você se atrapalha nas suas próprias palavras, e cai num buraco que você mesmo cavou. Se erros tivessem nomes próprios, pode ter certeza que o pior de todos teria o seu nome. Você é, basicamente, tão compatível comigo que a única coisa que eu sei fazer é negar isso. Mas você insiste e acaba me convencendo. Eu sempre tô te odiando quase o dobro do que tô aceitando você ser compatível comigo, porque ao mesmo tempo que a compatibilidade existe, também existe o lado oposto. Eu me escondo de você, e você se esconde de todo mundo. O teu problema é ser absurdamente insensível e incompreensível. E o meu problema é tentar te entender mesmo sabendo que não consigo. Stubb, o problema da nossa quase-fixa-relação é que eu não te suporto e você não me aguenta. É que todos os seus casinhos deram errado, e eu duvido muito que o nosso der certo. Mas os outros você sabia que daria errado, o nosso a gente ainda tem o trabalho de se enganar. Tô usando muito plural, já que 99% das vezes você consegue me ver no transparente, vou deixar transparecer pelo menos dessa vez. E dou mais uma empurrada na nessa quase-fixa-indefinida-errada relação.”
robin and stubb.

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