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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Hoje somos estranhos, estranho isso!


Um comentário:

  1. Passamos a maior parte da nossa vida esperando o amor dar as caras. Abrimos a janela, destrancamos a porta e colocamos na mesa todas as nossas expectativas. Não importa quantas vezes já aconteceu antes. Quanto o assunto em questão é o amor, somos sempre um pouco ingênuos e imaturos. Parece igual, mas lá no fundo, dói diferente. O perfume é outro. Imaginamos o primeiro beijo, o primeiro dia com a luz do quarto apagada e o primeiro “eu te amo” dito olho no olho. Mas nunca imaginamos como será o término. Será o definitivamente o fim? Talvez e isso independe de quem bateu a porta primeiro. Quando atravessamos aquela linha, que inicialmente parecia tão forte, mas no final das contas se mostrou tão frágil, tudo se transforma.

    A dor da perda é a consequência dos dias mais felizes da nossa vida. Quando acreditamos na verdade de um sentimento, deixamos que ele nos transforme aos poucos e mostre o melhor caminho a ser seguido. Nem sempre lembrar desse caminho é fácil. Nem sempre voltar por esse caminho é necessário. Às vezes, o amor nos muda tanto, que aprendemos um jeito de nos reinventar. Não é tão simples. São dias olhando no espelho e contemplando as lágrimas que não param de descer ao som daquela tal música. Potes de sorvetes napolitano e temporadas de séries que fazem sua vida parecer tão sem graça quanto a de uma formiga de cozinha.

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