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sábado, 12 de novembro de 2011

(…) Ela ainda insistia em procurar nos outros aquilo que já tinha nela mesma. Vivia a procura de outros risos, outros braços e abraços. Se sentia incompleta e imperfeita, procurando alguém que a completasse e a desse motivos sinceros de seguir em frente. E foi em uma dessas buscas que ela se iludiu. Foi uma queda brusca, daquelas que parecem sem volta, onde você vai caindo sem ter um chão abaixo de você. Mas foi nessa queda que ela descobriu seu chão: ela mesma.


 Só ela poderia se completar. Só ela poderia acordar todos os dias de manhã se achando linda. Ela deveria sorrir para si mesma. Se amar. E nesse dia ela dormiu tranquila, sabendo que na próxima queda ela iria se reerguer sozinha.

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