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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

“Moço, você é bonito demais. Por Deus, vê só como és lindo: sentei pra te escrever, lembrei do teu riso e da tua voz firme e frágil, lembrei de perceber teu riso pelo modo que falas e sorri também. Sorri tanto, a tal ponto, que lacrimejei. E de repente minha escrita já não era simples, já não sei dizer teu-sorriso-é-lindo, digo logo que teu-sorriso-destrói-minhas-muralhas-e-certezas-e-puxa-minha-mão-e-enlouquece-minha-alma, e faz isso tudo como quem dança uma valsa e um samba, lindo e leve. Eu lembro que ‘cê existe e o mundo fica com um gosto bom de sorvete no calor, e com um cheiro bom de fruta tirada na hora do pé. Eu acho, ousada que sou, que o destino nos deve alguns toques e cheiros, algumas crises de riso, algumas eternidades. E acho que acho o mesmo que tú achas sobre motivos… Eu tinha que ter caído em cada buraco que caí, eu tinha que ter sofrido exatamente o que sofri, porque seja lá o que for, de bom ou mal, me trouxe pra tua voz que sorri. Moço, eu só queria te lembrar que você é bonito demais. O mundo não merece você não. Essas pessoas estúpidas que te magoam não merecem nem tua indiferença, não merecem ter esbarrado contigo por aí. Sei nem se eu mereço. Mas gosto, gosto muito, fica mais.”



Clara D.

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