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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

“Que medo, amor. Essa vida é tão instável… Ante-ontem mesmo, eu nem imaginava existir em qualquer canto da realidade alguém assim como você e eis que você me bate a porta, da casa e do peito me pedindo para entrar. Ontem, lembro bem, estávamos aqui, jogados ao chão jurando amor eterno entre beijos, e hoje, sua falta me toma como te tomaram de mim. É tão difícil crer no amanhã. É tão difícil não saber o que esperar dos dias… É triste me perceber assim, desamparada para o que vier, despreparada para o que a vida entrega sem avisar. Pois penso, essa tua partida é como jogar para o alto um balão de gás hélio ou uma bola de basquete? Espero aqui em baixo tua volta com os olhos cheios d’água de vontade incontida de te ter para sempre.”



Contando os dias para que chegues, Cecília.  

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