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sábado, 3 de dezembro de 2011

- Por que choras assim, tão tristemente moça? - Não sei moço. - Como não sabes? Não sabes o que se passa aí dentro de ti? - Sei que dói. Só isso. - Ora, tente não sentir aquilo que não lhe alegra, moça. - Eu queria não sentir, moço, juro que queria. - Sinta sim. Mas sinta coisas boas. Se quiseres, pode sentir meu abraço… - Mas moço, minhas lágrimas irão molhar tua camiseta. - Camisetas secam e abraços não se recusam, moça. - Tristeza pega moço? E se eu te abraçar e lhe contaminar com tristeza? Ah, isso seria terrível moço. - Sou vacinado, moça. Não preocupe-se a toa. - Mas e se eu… - Me abraça moça boba. - Teu abraço é quente. É macio moço. É confortante. - (sorri, encantadoramente) - Mas moço, me fala teu nome? - Meu nome é sonho. E, moça, já está na hora de você acordar pra realidade.

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