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quarta-feira, 1 de julho de 2015

DESISTE OU AMA OUTRA VEZ, O AMOR NÃO É DE TODOS, NEM PARA TODOS…


Desiste! Ou procura melhor. Desvenda os segredos, que dependem da tua busca. Inicia e reinicia, regressa e muda. Muda tudo de mau, que não queres e não desejas nem desejarias a alguém.
Serás feliz no momento certo, na idealidade da situação. Poderás desvendar, como desvendas o sol da manhã no arrastar da cortina. És todas as formas do teu sucesso. Está tudo à tua espera, resguardado nos braços da tua vontade.
O amor contudo não é de todos, nem para todos. Tens de o merecer e nunca te podes cansar de o almejar. Não te seduzas por perdições que se transformarão em erros. Respeita e relembra-te da tua companhia mais que tudo e que fica perfeita ao teu lado. Também és mais que tudo para ela. Já passou o tempo em que sobreviveriam um sem o outro.
Não precisam ser Romeu e Julieta. Não precisam ser histórias perfeitas. Sejam a imperfeição maravilhosa que a fusão dos vossos sentimentos criou. Sejam naturais. Chorem juntos, sorriam juntos. Vivam juntos numa relação eterna…
Vai lá, ama novamente. Ama a sério desta vez. Ama com o coração e não com os olhos. Apaixona-te por cada traço de personalidade e não por cada traço de beleza e vaidade. Vê as pequenas coisas como grandes feitos e que o estúpido seja uma maravilha ao teu olhar. Somente por amares. Por estares cego por esse amor. Só assim será sincero.
Estarás um dia nesta situação. Talvez pareça um sonho. Não te esqueças que pode mesmo ser, e se nunca acordares desse sonho… não te preocupes, nunca serás tão feliz como a sonhar!

http://www.ela-e-ele.com/

Um comentário:

  1. Quando vi você, meus olhos estremeceram, estarrecido com lembranças que estouravam feito pipoca na panela. Não foi possível desviar os olhares, ou saudar com um clichê: “- Olá.”

    Transitória essas chegadas e partidas que se perdem em alguns minutos que o relógio não sabe cronometrar. Faces para serem decifradas, que nenhuma escola de formação de atores consegue interpretar, reveladas de segredos, expondo sentimentos adormecidos, saudades como aroma de chá, uma paixão. Nada mais. Uma linguagem que meros tradutores não podem decifrar, como hebraico, aramaico ou russo, de ser quem éramos, somos ou nos tornamos, deixado escrito em um livro de páginas amareladas.


    Preferi silenciar os barulhos das desordens externas e ouvir as batidas ritmadas do coração, cheio de artérias, de anatomia e idolatrada por pintores renascentista, não esse. Mas um simples e bobo coração, feito de pensamentos, saudosismos e acaloradas risadas.

    Me fez mergulhar em constelações de pensamentos, que aos poucos se preencheu de lembrança dos tantos outros eu te amos, de pseudo amores. Primaveras de invernos, desfiz as cascas do passado, e caí em folhas de um outono.

    Em exposição na galeria dos meus dias, em prateleiras de poeira, guardei em caixas de vidros, para serem lembrados sem avisos prévios, de concretos, produzindo silêncios escritos em meus diários empalavrados de labirintos poéticos. Loucuras lúcidas, loucurar, para curar as pequenas sanidades. Ferrugem para rugir de coragens.

    Tentei sorrir em nossa despedida. Que a vida se encarregue de outros encontros, ela que adora pregar algumas peças, para refletir a intensidade das nossas indagações, tão ela, que samba na avenida e despeja na esquina, na rua, na casa tantos aprendizados e amores.

    Já não posso adiar meu coração, que sem piedades está vivendo o presente.

    por Giovanna Ritchely

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